domingo, 22 de agosto de 2010

Donwload do Trabalho

Mercantilismo

Poliane , Matheus Klock , Arielly , Thalita ,Yasmim , Luenny e Luana.



História do Mercantilismo, teoria mercantilista, economia no Antigo Regime, metalismo, balança comercial favorável, industrialização, protecionismo alfandegário, Pacto Colonial, absolutismo.



Acúmulo de metais preciosos: um dos objetivos do mercatilismo

Mercantilismo Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional.

Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista :

Metalismo : o ouro e a prata eram metais que deixavam uma nação muito rica e poderosa, portanto os governantes faziam de tudo para acumular estes metais. Além do comércio externo, que trazia moedas para a economia interna do país, a exploração de territórios conquistados era incentivada neste período. Foi dentro deste contexto histórico, que a Espanha explorou toneladas de ouro das sociedades indígenas da América como, por exemplo, os maias, incas e astecas.

Industrialização : o governo estimulava o desenvolvimento de indústrias em seus territórios. Como o produto industrializado era mais caro do que matérias-primas ou gêneros agrícolas, exportar manufaturados era certeza de bons lucros.

Protecionismo Alfandegário : os reis criavam impostos e taxas para evitar ao máximo a entrada de produtos vindos do exterior. Era uma forma de estimular a indústria nacional e também evitar a saída de moedas para outros países.

Pacto Colonial : as colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Dentro deste contexto histórico ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial.

Balança Comercial Favorável: o esforço era para exportar mais do que importar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira.



CONCEITO: Política econômica do Estado Moderno baseada no acúmulo de capitais. A acumulação de capitais dá-se pela atividade comercial, daí o mercantilismo apresentar uma série de práticas para o desenvolvimento das práticas comerciais.

OBJETIVOS:
A intervenção do estado nos assuntos econômicos visava o fortalecimento do Estado e o Enriquecimento da burguesia.


PRÁTICAS MERCANTILISTAS


Para conseguir o acúmulo de capitais, a política mercantilista apresentará os seguintes elementos: Balança comercial favorável: medida que visava a evasão monetária. A exportação maior que a importação auxiliava a manter as reservas de ouro.

Metalismo (bulionismo): necessidade de acumular metais preciosos (ouro e prata ). Intervencionismo estatal: forte intervenção do Estado na economia, com o intuito de desenvolver a produção agrícola, comercial e industrial. O Estado passa a adotar medidas de caráter protecionista ­estimular a exportação e inibir a importação, impondo pesadas tarifas alfandegárias. Monopólios: elemento essencial do protecionismo econômico. O Estado garante o exclusivismo comercial sobre um determinado produto e/ou uma determinada área.

TIPOS DE MERCANTILISMO


Cada Estado Moderno buscará a acumulação de capitais obedecendo suas próprias especificidades.

PORTUGAL - Mercantilismo agrário, o acúmulo de capitais virá da atividade agrícola na colônia ( Brasil ).


ESPANHA: Metalismo, em razão da grande quantidade de ouro e prata da América. O grande afluxo de metais trouxe uma alta dos preços das mercadorias e desencadeou uma enorme inflação. Este processo é conhecido como revolução dos preços.


FRANÇA: Produção de artigos de luxo para a exportação. Também conhecido como colbertismo, por causa do ministro Jean Colbert.


INGLATERRA: Num primeiro momento, a Inglaterra consegue acúmulo de capitais através do comércio, principalmente após o Ato de Navegação de 1651. O grande desenvolvimento comercial vai impulsionar a indústria. Esta última se tornará na atividade principal para a Inglaterra conseguir o acúmulo de capitais.

HOLANDA: desenvolve o mercantilismo misto, ou seja, comercial e industrial.

MERCANTILISMO E FORMAÇÃO DO SISTEMA COLONIAL

A principal dificuldade do mercantilismo residia na necessidade que todos os países tinham de manter uma balança comercial favorável, ou seja, todos queriam exportar, porém nenhum gostava de importar.
Para solucionar este problema e que será montado o Sistema Colonial. As áreas coloniais, mediante o denominado pacto colonial, auxiliava a Europa no processo de acumulação de capitais ao vender - a preços muito baixos - matéria-prima e comprar - a preços elevados, os produtos manufaturados.

CONSEQÜÊNCIAS

O processo de acúmulo de capitais, impulsionado o capitalismo; A formação do Sistema Colonial Tradicional ( séculos XVI/XVIII); O desenvolvimento do escravismo moderno, onde o escravo é
visto como mão-de-obra e mercadoria.

Fontes: http://www.suapesquisa.com/mercantilismo/ &
http://www.mundovestibular.com.br/articles/4399/1/ABSOLUTISMO-E-MERCANTILISMO/Paacutegina1.html
O início da colonização

Adrielly , Lorruama e Amanda.


Donwload do Trabalho



A primeira expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Souza, partiu de Lisboa em 1530. Trazia ferramentas, sementes, armas, algumas cabeças de gado e colonos (soldados, gente pobre, degredados, pequena nobreza lusas e nobres arruinados).

Vinha com uma tríplice missão:
• patrulhar as costas brasileiras e expulsar franceses;
• explorar as regiões do Maranhão até o Rio da Prata;
• povoar (fundação da primeira vila do Brasil, São Vicente, em 1532 e ocupação das terras de Piratininga) e iniciar o estabelecimento da agricultura açucareira (montagem do primeiro engenho de açúcar em S. Vicente, com investimento flamengo, chamado "Engenho do Governador”.

Capitanias Hereditárias

Para administrar a colônia foi criado, em 1534, o sistema de Capitanias Hereditárias, já experimentado nas Ilhas do Atlântico. O Brasil de então foi dividido em 15 faixas lineares, doadas a 12 capitães ¬donatários escolhidos entre a pequena nobreza portuguesa, comerciantes e burocratas ligados à Coroa (não se conseguiu 15 donatários dado o pouco interesse pela colônia).
O sistema dava aos donatários poderes políticos e administrativos, estabelecidos em documentos como a Carta de Doação e o Foral.
• A Carta de Doação assegurava a posse da capitania (hereditária),mas não a propriedade (não podiam vendê-la).
• O Foral estabelecia os direitos e deveres do donatário, definindo o que era reservado à Coroa e o que era a sua parte da renda, seus deveres na defesa da terra e no recolhimento dos tributos, o direito de conceder sesmaria, de fazer justiça e fundar vilas.
O sistema como um todo não progrediu à exceção das capitanias de Pernambuco e de São Vicente. A falta de recursos, o desinteresse, o tamanho do território, as distâncias e o isolamento teriam sido razões do fracasso. O sistema subsistiu, até sua transformação em capitanias reais pelo Marquês de Pombal, no século XVIII.
O Governo Geral
Foi criado, em 1548, o Governo Geral, com capital em Salvador.
As principais alterações foram:
• Centralização política,
• Diminuição do poder dos capitães-donatários
• Criação das Câmaras Municipais nas vilas.
Embora o governo geral tenha centralizado o poder político, este era efetivamente exercido localmente pelos grandes proprietários de terras nas Câmaras Municipais (municipalismo) representando os chamados "homens bons" nome dado àqueles que possuíam terras e escravos.
Açúcar

A economia colonial desenvolveu-se inicialmente em torno do açúcar. A escolha do açúcar não foi arbitrária nem ao acaso. Vários foram os fatores que contribuíram para transformar a cana no produto principal da produção colonial brasileira:
a) a existência de um mercado consumidor garantido e sem concorrentes:
b) condições ecológicas:
c) disponibilidade de mão de obra:
d) Associação a capitalistas holandeses

Plantation

Modelo de produção colonial baseado em gêneros agrícolas tropicais para o mercado externo, monocultura, grande propriedade de terra (latifúndio) e a mão-de-obra escrava.
A sociedade açucareira

A colonização destinada a montar uma produção agrária escravista voltada para o comércio europeu produziu uma sociedade com as seguintes características:
• Bipolar
• Rigidez social
• Aristocrática:
• Patriarcal:
• Miscigenação:
• Sociedade rural e isolamento:
Decadente em função da concorrência com o açúcar produzido pelos holandeses nas Antilhas, o açúcar cede lugar ao apogeu do ouro no século XVIII, que interioriza mais a colonização.
Mineração

• A descoberta de Ouro nas Minas Gerais ocorreu numa época de grande crise econômica em Portugal e no Brasil.
• A mineração promoveu o deslocamento para a região das minas populações vindo de todo canto de Portugal e do Brasil
• O eixo econômico e administrativo deslocou-se para o centro-sul.
• A capital da colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro (1763),
• Ocorreu o crescimento do mercado interno.
• Criação de um comércio inter-regional que articulou regiões distantes, como o nordeste e o sul do país.

Na mineração existiam:
• faisqueiras : pequenas e médias unidades - - exploradas por pequenos mineradores e poucos escravos.
• Lavras: grandes empresas - - constituídas pelos grandes mineradores nas quais trabalhava um grande número de escravos (50 a 100).
Intenso controle econômico, político e administrativo da colônia. A Coroa portuguesa montou pesado esquema de fiscalização e tributação
• Capitação (por cabeça de escravos)
• Quinto A quinta parte do ouro encontrado
• Criou a Casa da Fundição para onde era levado o ouro para ser purificado.
• Derrama - cobrança forçada do quinto atrasado.

A sociedade mineradora

A mineração apresentou desde o início diferenças em relação á lavoura açucareira.
• A sociedade se diferenciou.
• O desenvolvimento do comércio e do mercado interno, das cidades e da vida urbana, possibilitou a existência de camadas médias urbanas formadas por comerciantes, artesãos, profissionais liberais, funcionários públicos, militares, padres. letrados.
• Com a diversificação e maior mobilidade social, houve uma relativa permeabilidade na estratificação social e a possibilidade de alguns escravos comprarem a sua alforria.
• Os escravos continuavam a ser a base da sociedade e numericamente predominantes.
• A vida urbana se desenvolveu e junto com ela os serviços, as artes e a cultura - destacadamente as artes plásticas, a música e as letras.

A decadência

Deveu-se ao esgotamento das minas (ouro de aluvião) e à deficiência das técnicas empregadas na mineração.
Sem o ouro brasileiro, a crise econômica portuguesa aprofundou-se.
O ouro servira para:
Tratado de Methuen
Também conhecido como “Panos e Vinhos” assinado em 1703 , foi responsável pela transferência do ouro brasileiro para a Inglaterra em plena Revolução Industrial.

• sustentar os gastos da monarquia
• pagar as muitas dívidas com a Inglaterra, advindos de empréstimos, importações e do Tratado de Methuen.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Andressa,Matheus Pereira,Maysa e Michele.

Donwload do Trabalho



O Impacto das Conquistas

- O impacto da conquista Descobrimento ou conquista? Essa discordância terminológica tem raízes antigas já em 1556, havia determinações do rei da Espanha proibindo o uso da palavra conquista e propondo não a utilização do termo de descobrimento. Não se trata, contudo, de mera preferência de palavras. O conceito de descobrimento, na maioria das vezes, relaciona-se á exaltação das ações dos europeus, ignorando os processos históricos que aconteciam no continente americano. Entretanto a América não era um mundo a ser criado ou á espera de seu descobridor-já fora “descobertas” e habitada e milhares de anos antes da chegada dos europeus . *- A conquista dos indígenas pelos europeus Antes da chegada dos europeus, havia no continente americano mais de três mil nações indígenas. Apesar de Colombo ter chamado de “índios” os habitantes da América na época da conquista, por trás desse nome genérico encontrava-se sociedades e culturas diferentes. Os aruaques, jês e tupis guaranis (do atual Brasil), os caraíbas (das atuais Antilhas), os patagônios e araucanos (do sul do continente) e os iroqueses e sioux (da América do norte) praticavam a caça a pesca e a coleta , alem d e dominarem técnicas agrícolas.utilizavam utensílios e instrumentos de pedra e madeira e ,mais raramente de metal.deslocavam-se periodicamente em busca de re3cursos necessário á sua sobrevivência e organizavam-se em grupos ligados por parentescos Outros povos como, os maias os astecas e os incas, desenvolveram sociedades com técnicas agrícolas mais elaborada e um governo centralizado (com exceção dos maias que se organizaram em cidades-estados);criaram sistemas próprias de escritas( excetos os incas) e tinham conhecimento sobre a arquitetura, matemática e astronomia. *- Violência Física As armas dos conquistadores europeus eram superiores á dos povos indígenas da América. Essa superioridade verificou-se no uso da pólvora, do cavalo e do aço. Com armas de fogo (mosquete, arcabuz, canhão ), os conquistadores espanhóis e portugueses evitava o combate corpo a corpo .alem disso, a explosão provocada por essas armas ,desconhecidas dos povos indígenas ,causava-lhes enorme susto .também desconheciam –e temiam –os cavalos ,que permitiam aos conquistadores espanhóis grande mobilidade durante os combates. No principio da conquista as indígenas supunham que cavaleiro e cavalo fossem inseparáveis. As armas feitas de aço (espadas, lanças, punhais, escudos, alabardas), por serem resistentes davam aos conquistadores mais recursos de luta. Já as principais armas empregadas pelos indígenas eram arcos, flechas envenenadas pedras, lanças machados e atiradeiras de pedras. Entretanto somente a superioridade do armamento europeu não explica a vitória dos conquistadores espanhóis e portugueses sobre os nativos americanos, afinal, os indígenas eram numericamente superiores chegando a representar, em certos, combates, cerca de 500 a *1000 índios para cada europeu. Outro elemento significativo na destruição dos povos indígenas foram as doenças contagiosas, sarampo, coqueluche, varíola, malaria e gripe. Essas doenças, nem sempre transmitida de forma deliberada pelos europeus era ma em geral, letais para os indígenas que na tinham resistência imunológica contra elas. Espalhando-se rapidamente provocavam epidemias matando milhares deles. Os indígenas sofriam duplo impacto ( físico e psicológico ) pois muitas vezes suponham, quando contaminados por doenças que ignoravam e não sabiam combater ,que estavam sendo castigados por seus deuses. Desse modo,entregavam-se ao um sentimento de apatia ( cansaço, derrota ). Alem da violência diretamente cometida pelos europeus, alguns historiadores lembram outro elemento que contribuiu para a conquista: os conflitos internos. Na América espanhola a relação de diferentes povos caracterizavam-se por muitas vezes pela opressão social. Incas maias e astecas submetiam pela força outros povos vizinhos exigindo pagamento de pesados tributos e prestação de serviços.esses povos pareceram, ter festejado , a principio, a chegada dos espanhóis e passaram a colaborar com ele na luta contra seus opressores americanos. Na América portuguesa (Brasil) também havia muitos conflitos entre os diferentes povos indígenas os portugueses souberam tirar proveitos desses conflitos, estabelecendo alianças com alguns grupos .

*Fonte: http://blogs.myspace.com/index.cfm?fuseaction=blog.view&friendId=480631076&blogId=494985151