segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Grupo 2: Taathyane, Barbara Andrade ,Leticia ,Noemia ,Gabriela França , Karina e Marcela.

Mercado e comercialização


A oferta de feijão ocorre na primeira safra principalmente nas regiões Sul e Sudeste e na Região de Irecê, na Bahia, cuja colheita está concentrada nos meses de dezembro a março. A colheita da segunda safra acontece entre os meses de abril e julho e a terceira safra, em que predomina o cultivo de feijão irrigado, está concentrada nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás/Distrito Federal e oeste da Bahia, sendo ofertada, no mercado, entre julho e outubro. Embora estes períodos possam apresentar variações de ano para ano, pode-se identificar que há colheita praticamente o ano todo, e que existe sobreposição de épocas em algumas regiões.
Existem vários fluxos de abastecimento, pois as regiões produtoras variam durante o ano. Observam-se, inclusive, casos que numa determinada época do ano um estado é exportador e, em outra época, recebe feijão de outra região. Para facilitar o estudo foi considerado somente o mercado atacadista da cidade de São Paulo. Verificou-se que, nos meses de janeiro e fevereiro esse mercado é abastecido com o produto remanescente da colheita de dezembro, do próprio Estado, alguma produção colhida no mês e complementada com produto dos estados do sul e da produção de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Mato Grosso do Sul. Em março, nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já se encerra a colheita. Em abril, inicia-se a colheita da segunda safra, que vai até junho. Neste período, volta a entrar produto do próprio Estado, de Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O Estado de Rondônia desempenha um papel importante no abastecimento, neste período. No início de junho, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina encerram suas colheitas e iniciam-se as do oeste da Bahia. Entre julho e agosto, às vezes, o mercado recebe produto importado. Em setembro, encerram-se as colheitas do Paraná e das lavouras irrigadas de São Paulo, Goiás, Bahia, Mato Grosso e de Minas Gerais. Novembro é considerado período de entressafra, a oferta é baixa e se restringe às safras precoces de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Em dezembro, intensificam-se as colheitas nestes Estados.
Calculou-se um índice médio mensal de distribuição de colheita de feijão comum no Brasil, onde se observou que nos meses de dezembro, janeiro e junho ocorrem picos de colheita das safras das águas e seca, respectivamente. No período de fevereiro a maio, ocorrem colheitas com índices próximos à média de 8%. Resultados semelhantes são observados em julho e agosto. No período de setembro a novembro os índices são os mais baixos. No período de dezembro a agosto colhe-se cerca de 90% do total produzido no ano e no período de entressafra (setembro a novembro) colhe-se cerca de 8%.
No segmento do agronegócio há uma concorrência entre as cadeias produtivas e a competitividade de uma determinada cadeia é definida por vários fatores como eficiência agronômica, qualidade do produto e informação, entre outros. No caso de haver assimetria de informação sobre a quantidade e qualidade do produto que será ofertado pelas regiões produtoras, podem surgir oportunidades ou ações que beneficiem certos segmentos mais bem informados da cadeia produtiva. No caso do feijão esse fato torna-se mais relevante, devido à dinâmica de produção e comercialização ser complexa e praticamente desconhecida. Para Ferreira (2001) esse é um dos pontos de estrangulamento do agronegócio do feijão, exacerbado por freqüentes ocorrências de falhas nas previsões de mercado desse produto.
Ocorreram profundas transformações nos canais de comercialização e partir dos anos 90 com os supermercados apresentando uma nítida tendência à concentração. Entre 1995 e 1998, as cinco maiores organizações tiveram sua participação no mercado ampliada, de 27%, para 47,9%. Para Silva (1996), esta mudança contribuiu para reduzir o número de agentes intermediários no processo de distribuição dos produtos agrícolas. Outra conseqüência foi que, em busca de maior competitividade, os varejistas modernizaram seus pontos de vendas, induziram os fornecedores a criarem alternativas de apresentação do produto e, sobretudo, passaram a oferecer produtos com melhor qualidade. Em outras palavras, foram demandados mais e melhores serviços na intermediação. A conseqüência direta dessa mudança sobre a cadeia produtiva do feijão é a exigência por matéria-prima de melhor qualidade.
Os trabalhos comprovam, por unanimidade, que há queda do consumo per capita de feijão no Brasil, entretanto, sua magnitude não está bem dimensionada, não havendo consenso sobre as causas. O consumo per capita de feijão ao longo dos últimos 40 anos apresenta uma tendência decrescente da ordem de 1,3% ao ano, enquanto a população cresceu 2,2%. Porém, o decréscimo não ocorre de forma contínua, existindo oscilações entre os anos.
Observando as margens de comercialização absoluta e relativa, comparando o desempenho antes e após o Plano Real, ou seja, entre os períodos de 1990-94 e 1995-99. Nota-se que a margem absoluta entre o atacado e o produtor sofreu uma redução de R$15,30, entre o atacado e o varejo aumentou R$4,18 e entre o varejo e o produtor diminuiu R$11,66. Em termos relativos, a margem entre o varejo e o produtor aumentou 5,2%, entre o atacado e o produtor diminuiu 2,4%, entre o atacado e o varejo aumentou 12,3%. Os resultados mostram que consumidor pagou praticamente a mesma quantidade pelos serviços de intermediação entre os níveis atacado e produtor e mais entre o atacado e o varejo.

O teste de correlação contemporânea entre os preços mensais do varejo da cidade de São Paulo e o preço do varejo das demais metrópoles foi de 99,9%, ou seja, os preços no varejo se modificam simultaneamente, independente da região consumidora. No estudo de causalidade, considerando-se todos os estados da Federação, só foram encontradas relações significativas entre os sete principais estados produtores.
O feijão sofreu um grande impacto frente às mudanças sócias econômicas ocorridas nos últimos anos, caracterizadas pela estabilidade econômica, abertura de mercados, menor intervenção do governo na produção e comercialização e maior participação na venda a varejo de grandes supermercados. Os principais reflexos estão relacionados com a redução relativa na renda total dos produtos agrícolas, uma maior participação de feijão importado no abastecimento interno, maior exigência de qualidade do feijão ofertado, apesar de ter ocorrido redução dos preços médios nos três níveis de mercado, sendo que a maior defasagem foi no setor produtivo.
Neste contexto derivam muitas dúvidas e inseguranças para todos os segmentos envolvidos na cadeia produtiva do feijão. Os produtores são prejudicados porque têm dificuldades para obter informações e acabam tendo prejuízos na venda de suas produções. Desta forma, não arriscam fazer investimentos que poderiam tornar a cultura mais eficiente e segura.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Grupo 1: Thiago , Franciso , Flavio e Joaquim

Turismo em Goiás

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Goiás é um estado cosmopolitano, conhecido por suas belezas naturais, por ter o cerrado bem preservado em algumas regiões, patrimônio histórico em algumas cidades do ciclo do ouro e festas tradicionais, como a Cavalhada que atraem turistas do Brasil inteiro.

Turismo ecológico



Cachoeira, em Pirenópolis, Goiás. No turismo ecológico destaca-se as áreas de cerrado, as inúmeras cachoeiras e grutas existentes no estado, como também formações rochosas. As regiões do cerrado são regiões ricas em biodiversidade e por isso criaram dois parques para proteger este bioma o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Parque Nacional das Emas. Sendo o Ipê-amarelo símbolo do estado. Por ser uma região da antiga Goiás possui inúmeras grutas e cachoeiras, que predominam em todo o Norte Goiano, sendo que a cidade de São Domingos possui mais de 1000 grutas e cavernas, algumas ainda inexploradas. As cidades de Formosa, Corumbá de Goiás, Alto Paraíso e Pirenópolis.



Vale do Rio Preto, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros Em Cachoeira Dourada, ocorre um fenômeno estranho um lago com águas quentes e salgadas. Cristalina que possui extração de cristal de rocha Em época de verão os goianos vão sempre ao Rio Araguaia que chega a receber cerca de 150.000 turistas na temporada sendo acidade com maior número deles é Aruanã As águas termais encantam os turistas principalmente de Goiânia região Sudeste e de Brasília que vão para Caldas Novas / Rio Quente hoje consideradas uma das cidades turísticas mais visitadas do Brasil por abrigar grandes hotéis de classe superior e o maior park hidrotermal do mundo, pessoas do todo Brasil vão para região das aguas termais para fugir do stress, e curtir as água quentes, como por exemplo o maior rio de aguas termais do mundo situado na cidade de Rio Quente à 27 Km de Caldas Novas. A pratica de mergulho que ocorre nos lagos, sendo Lago de Serra da Mesa, em Niquelândia; o Lago das Brisas, em Buriti Alegre, a Lagoa Santa no município de mesmo nome, o Lago Azul em Três Ranchos. As formações rochosas predominam em Ivolândia onde a pessoa encontra com a Cidade de Pedra e na cidade de Paraúna conta com formações rochosas. Em Vila Propício com grutas que possuem estalaquitites em formação. Na cidade de Hidrolândia, próxima a Goiânia há a maior concentração de jabuticabeiras, que atrai até turistas de outros países, sendo os mais presentes os americanos e canadenses.

Turismo histórico


Igreja da Boa Morte.

A região do estado é muito antiga por isso a locais que são considerados sitio arqueológico, sendo a cidade de Serranópolis, com o mais conhecido do estado o Sítio Arqueológico Manoel. Por Goiás ser um estado colonizado há muito, possui varias cidades com Patrimônio Colonial, criadas a partir das descobertas de ouro e prata. A cidade de Goiás, foi capital até 1933 até a transferência para Goiânia, possui o Centro Histórico de Goiás, declarado em 2001 como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. A cidade de Pirenópolis, possui também um vasto patrimônio histórico, com suas ladeiras e ruas de pedra, algumas cidades possuem patrimônio histórico mais com acervo moderado como Niquelândia que surgiu por causa do ouro de aluvial, seu acervo que se concentra ao Largo da Matriz, e no povoado de Tupiraçaba que foi por um dia a capital federal, e que no passado possui mais de 200 casas, a cidade de Corumbá de Goiás, onde seu patrimônio todo se concentra no morro, era antigamente entreposto comercial de gado, e a cidade e a Cidade de Pilar de Goiás, com patrimônio conservado, antigamente com minas de prata. A predominância em Goiás e de patrimônio colonial sendo o estilo art decó em Goiânia, sendo o maior do país, que se destaca, concebida originalmente neste estilo, o centro administrativo da cidade, e basicamente na Avenida Goiás, agora com projetos de restauração.
Turismo cultural
O turismo cultural e muito importante para o estado com misturas de todas as partes do mundo como os quilombolas de Cavalcante. A Feira Hippie de Goiânia, aos domingos, sendo a maior da América Latina. A Cavalhada em Pirenopolis, atrai turistas do Brasil inteiro.

Turismo exotérico

As cidades de Caiapônia e Alto Paraíso de Goiás possuem comunidades isoladas em seus arredores que acreditam em poderes místicos vindos da natureza.

Turismo religioso

Algumas cidades contam com Romarias famosas como a Trindade com a do Divino Pai Eterno, Niquelândia, no povoado de Muquém, com a de Nossa Senhora da Abadia, a cidade de Goiás com a Procissão do Fogaréu e as vias sacras.

Caldas Novas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.








Caldas Novas é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população estimada em 2009 pelo IBGE era de 68.588 habitantes. O município é conhecido por ser a maior estância hidrotermal do mundo, possuindo águas que brotam do chão em temperaturas que variam de 20° a 60°. A principal fonte de renda do município é o turismo. Na alta temporada, a cidade chega a comportar mais de 500 mil turistas. A estrutura da cidade conta com hotéis, pousadas, chalés, clubes, boates e bares. Uma outra grande atração de Caldas Novas é o ecoturismo, vez que a cidade encontra-se às margens do lago da represa de Corumbá e ao lado da Serra de Caldas. Principais distâncias

História



A primeira casa da cidade, construída por Martinho Coelho de Siqueira. A cidade de Caldas Novas foi descoberta em 1722 por Bartolomeu Bueno da Silva (filho). Inicialmente pertencia a região de Santa Cruz, no sertão goiano, e que logo chamou a atenção de lavradores que identificaram nelas propriedades terapêuticas de alto valor. Martinho Coelho de Siqueira dirigiu um movimento de criação de um povoado para exploração das fontes, requerendo sesmaria. Em 1777, Martinho Coelho, enquanto caçava nas matas vizinhas, descobriu novas fontes às margens do Rio Pirapetinga, às quais deu o nome de Caldas de Pirapetinga, e outras às margens do Córrego Lavras, dando-lhes o nome de Caldas Novas. Após a morte de Martinho Coelho, seu filho, Antônio Coelho de Siqueira assumiu a administração da Fazenda das Caldas. Em 1818, recebeu a visita de Auguste de Saint Hilaire, e do então Governador de Goiás, Capitão General Fernando Delgado Leite de Castilho, que se curou de paralisia e reumatismo em suas águas, tornando-as ainda mais conhecidas. Em 1838, a pedido do diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, veio até Goiás, o dr. Vicente Moretti Foggia, examinar as propriedades terapêuticas das águas da Fazenda das Caldas. Com a morte de Antônio Coelho, em 1848, Fazenda das Caldas, com todas as fontes, foi vendida a Domingos José Ribeiro, que em 27 de Janeiro de 1850, doou uma parte da fazenda, às margens do Córrego Lavras, para a construção da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, a padroeira da cidade. A Igreja foi elevada à categoria de Freguesia em 1853, tendo como primeiro vigário, o Cônego José Olinta da Silva, que em 1857 substitui a padroeira por Nossa Senhora das Dores de Caldas Novas, que pertencia ao julgado de Santa Cruz, passando ao de Pouso Alto em 1869 e voltando ao primeiro em 1870, ano da criação da primeira escola, tendo como professor, Limírio Ribeiro Quinta. Em 1880, o Capitão Cândido Gonzaga de Menezes, filho de Luiz Gonzaga, desagregou Caldas Novas de Santa Cruz e anexou ao município de Vila Bela de Morrinhos. Em 1893, foi elevada a Distrito e criada uma agência dos Correios, tendo como primeira encarregada Maria Carlota S. Miguel. Em 5 de Julho de 1911 foi criado o município de Caldas Novas, levando sua sede à categoria de Vila em 21 de Outubro de 1911, à categoria de cidade em 21 de Junho de 1923 e Comarca de 1ª Entrância em 15 de Junho de 1937.Caldas Novas foi marcada pela última eleição que teve como vitória do candidato Ney Viturino(ex-vereador), que foi realizada na data de 17 de Fevereiro de 2008.

Turismo




Vista panorâmica da cidade.

A descoberta das águas quentes aconteceu no final do século XVIII, mas a primeira “casa de banho” de Caldas Novas surgiu apenas em 1910. Ela foi construída pelo major Victor de Ozeda Ala para seus familiares e amigos, e funcionava onde hoje é o Balneário Municipal que atualmente está passando por uma reforma para voltar a funcionar . As instalações eram de madeira e tinha apenas duas banheiras. O sucesso foi tanto que o número de convidados só aumentava. Dez anos mais tarde, em 1920, os herdeiros do major Victor e o médico Ciro Palmerston construíram em sociedade o primeiro balneário público, com duas banheiras esmaltadas e três cimentadas. Mas o primeiro grande empreendimento surgiu somente em 1964: a Estância Thermas do Rio Quente, que antes pertencia ao município de Caldas Novas. Nos dias de hoje Caldas Novas recebe milhares de turistas do Brasil e do mundo. Grandes empresas contribuíram para esse crescimento atual, em destaque para o grupo Privé, Di Roma, IMG Hotel Aguas da Serra e grandes belezas do nosso cotidiano como o magnífico lago Corumbá hoje um dos setores mais valorizados de Caldas Novas. A cidade está em constante expansão e cada vez mais reconhecimento no âmbito nacional e internacional.

Pontos Atrativos de Caldas Novas

O PESCAN- Parque Estadual da Serra de Caldas Novas - apresenta ao turista várias fontes que se transformam em riachos em meio a uma vegetação de impressionar. Foi criado com o objetivo de proteger a área de captação da chuva que abastece o lençol termal. Tem a visitação dos turistas controlados afim de que o Parque continue sendo um preservador do cerrado goiano e do manancial hidrotermal.
Alem de várias instâncias termais, Caldas Novas possui na praça central a Igreja Matriz também chamada Dom Orlando é a praça mais antiga da cidade e está rodeada por bares e restaurantes mais freqüentados pelos turistas além da sede da Secretaria do Turismo onde se pode pegar informações sobre lugares a ser explorados pelos turistas. A Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores foi construída em 1850 e é a construção mais antiga de Caldas.
3º BIMESTRE