domingo, 21 de novembro de 2010

Grupo 3: Poliane , Matheus Klock , Thalita, Arielly , Yasmim E Ingrid

CORA CORALINA

Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Cora Coralina, uma das principais escritoras brasileiras, publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade.

Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

É avó das jornalistas Ana Maria Tahan e Célia Bretas Tahan

Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiás. Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade, publicando-os nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com Mestra Silvina. Publicou nessa fase o seu primeiro conto, Tragédia na Roça. Casou-se em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte, para o interior de São Paulo. Viveria no estado de São Paulo por quarenta e cinco anos, inicialmente nos municípios de Avaré e Jaboticabal, e depois em São Paulo, para onde se mudaria em 1924. Ao chegar à capital, teve que permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade. Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás. Ao completar cinquenta anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD. Cora Coralina morreu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.


Araxá abriga história de Dona Beija

Nacional • Notícias • 8 de dezembro de 2008 por Silvana Losekann
Fontes termais e museu relembram a cortesã que se tornou poderosa.
Filha de um cometa — assim eram chamados os caixeiros-viajantes — a menina Ana Jacintha de São José chegou a Araxá com os avós em 1805. À medida que se tornava moça, a beleza de Ana ia causando inveja nas outras mulheres. Durante toda a vida, Dona Beija, como ficou conhecida, irritou as mulheres e encantou os homens.
Ela tornou-se personagem histórica no Triângulo Mineiro. Suas peças podem ser vistas num museu em Araxá e sua história desperta a curiosidade na cidade de Estrela do Sul. O escritor Pedro Divino Rosa conta no livro “Dona Beija”, que a menina Ana nunca estudou mas “a falta das letras não diminuiu sua inteligência”.
Apaixonada pelo fazendeiro Manoel Fernando Sampaio, Ana Jacintha tornou-se sua noiva. O noivo lhe deu o apelido de “Beija” por compará-la à doçura e à beleza da flor “beijo”.
Em 1815, a bela jovem foi raptada pelo ouvidor do Rei, Joaquim Inácio Silveira da Motta, que ficou fascinado com sua beleza.
Por dois anos, Beija viveu como amante do ouvidor na Vila do Paracatu do Príncipe.
Ao retornar a Araxá, ela encontrou um ambiente hostil. A conservadora sociedade local não a via como vítima, mas como uma mulher sedutora de comportamento duvidoso.
Para o escritor Pedro Divino Rosa, a notícia da morte d único homem que Beija realmente amara, transformou sua vida. “Beija caiu em prantos, vestiu-se de luto e trancou-se na casa. Por um ano só saiu à rua para ir à igreja. Ele tinha sido o único homem que a aceitou como ela era, que desafiou todos os costumes da época e assumiu publicamente o romance.”
A morte do amante levou Beija a fechar a Chácara Jatobá, onde recebia os homens e passou a viver na segunda casa, onde cuidava de suas duas filhas.
Roupas e sapatos de Beija podem ser vistos no Museu
O Museu Histórico de Araxá Dona Beija atrai turistas o ano inteiro em um casarão construído no início do século 19, seguindo as características arquitetônicas do período colonial mineiro. Ao longo do tempo, esse casarão serviu de residência no andar superior e, no andar térreo, para um estabelecimento comercial.
Foi criado por Assis Chateaubriand, em 1965, ano em que Araxá comemorou o seu centenário como cidade. Recebeu esse nome em homenagem ao personagem mitológico de Ana Jacintha de São José.
No início era um Museu de Arte e de História. Hoje retrata a história de Araxá, incluindo referências sobre os índios araxás, os colonizadores, os tropeiros e criadores de gado, a descoberta das águas, o universo doméstico e produtivo no século 19, o turismo e Dona Beija.
O acervo é formado por objetos arqueológicos, utensílios domésticos, móveis do século 19, imagens sacras, telas de conhecidos artistas brasileiros e araxaenses, documentos históricos e figurinos. O museu dispõe de uma sala de exposição permanente, no andar térreo, batizada como “Lugar de Memória”. Neste espaço são lembrados vários cidadãos que fizeram a história da cidade por meio de referências pessoais e objetos que identificam suas atuações.
Tem ainda uma sala de multimeios, uma cafeteria e uma loja de produtos artesanais. O prédio do Museu é tombado como patrimônio histórico da cidade.
Garimpo em Estrela do Sul
Em meados de 1853, segundo Pedro Divino Rosa, um cortejo formado por carroças bem talhadas apareceu na subida do Córrego da Onça, povoado de Bagagem (hoje Estrela do Sul). “Uma mulher aparentando riqueza e muito bela comandava o comboio. Era Ana Jachinta de São José que chegava em terras bagageiras”.
Ela passou a morar numa casa grande com uma senzala nos fundos onde ficavam os escravos. “Dona Beija também chegou a tocar garimpo e ganhou muito dinheiro com os diamantes que encontrou”, disse o escritor.
Pouco antes de morrer, dona Beija deixou-se fotografar. Doente, se pôs de pé, apoiada numa cadeira. Em 20 de dezembro de 1873, ela foi enterrada sem caixão, envolta em tecidos de linha, conforme pedira em seu testamento.
Rapto levou o Triângulo a ser mineiro
Para o escritor Pedro Divino Rosa, o rapto da adolescente Ana Jacintha de São José acabou passando para a história como um dos motivos que levaram ao desmembramento do Sertão da Farinha Podre, hoje Triângulo Mineiro, da capitania de Goiás e a sua anexação ao território mineiro.
“O nome Farinha Podre foi batizado assim em referência aos sacos de farinha que os bandeirantes que desbravavam a região deixavam pendurados nos troncos das árvores”, disse o pesquisador. Segundo ele, quando voltavam ao lugar marcado o produto estava apodrecido.
Pedro Divino Rosa conta em seu livro “Dona Beija” que, em 1814, os moradores desta região fizeram um abaixo-assinado a Dom João VI pedindo que a região voltasse para Minas Gerais. Naquela ocasião, o ouvidor Joaquim Ignácio de Oliveira da Motta acabou apoiando os goianos contra o movimento do povo que queria ser mineiro. Seus opositores fizeram então um levantamento da vida do ouvidor e descobriram suas falcatruas, entre elas, a do rapto de uma menina virgem em Araxá.
“Por ter raptado a menor e mandado matar o avô de sua refém, o ouvidor foi denunciado ao governo de Goiás por seus inimigos políticos e corria o risco de perder o posto e ainda ser julgado por seus próprios adversários”, afirmou o escritor.
Segundo ele, para escapar do julgamento, Joaquim Ignácio decidiu apressar a aspiração do povo na região e, em 1816, por um alvará real assinado por Dom João VI, o território conhecido como Sertão da Farinha Podre voltava em definitivo para a capitania mineira.
“Também não houve julgamento”, disse Pedro Divino Rosa. “Um tempo depois Joaquim Ignácio voltaria impune à corte e ainda com o título de benemérito da região. Posteriormente, retornou a Portugal, onde morreu com mais de 80 anos.”


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Grupo 2: Taathyane, Barbara Andrade ,Leticia ,Noemia ,Gabriela França , Karina e Marcela.

Mercado e comercialização


A oferta de feijão ocorre na primeira safra principalmente nas regiões Sul e Sudeste e na Região de Irecê, na Bahia, cuja colheita está concentrada nos meses de dezembro a março. A colheita da segunda safra acontece entre os meses de abril e julho e a terceira safra, em que predomina o cultivo de feijão irrigado, está concentrada nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás/Distrito Federal e oeste da Bahia, sendo ofertada, no mercado, entre julho e outubro. Embora estes períodos possam apresentar variações de ano para ano, pode-se identificar que há colheita praticamente o ano todo, e que existe sobreposição de épocas em algumas regiões.
Existem vários fluxos de abastecimento, pois as regiões produtoras variam durante o ano. Observam-se, inclusive, casos que numa determinada época do ano um estado é exportador e, em outra época, recebe feijão de outra região. Para facilitar o estudo foi considerado somente o mercado atacadista da cidade de São Paulo. Verificou-se que, nos meses de janeiro e fevereiro esse mercado é abastecido com o produto remanescente da colheita de dezembro, do próprio Estado, alguma produção colhida no mês e complementada com produto dos estados do sul e da produção de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Mato Grosso do Sul. Em março, nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já se encerra a colheita. Em abril, inicia-se a colheita da segunda safra, que vai até junho. Neste período, volta a entrar produto do próprio Estado, de Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O Estado de Rondônia desempenha um papel importante no abastecimento, neste período. No início de junho, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina encerram suas colheitas e iniciam-se as do oeste da Bahia. Entre julho e agosto, às vezes, o mercado recebe produto importado. Em setembro, encerram-se as colheitas do Paraná e das lavouras irrigadas de São Paulo, Goiás, Bahia, Mato Grosso e de Minas Gerais. Novembro é considerado período de entressafra, a oferta é baixa e se restringe às safras precoces de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Em dezembro, intensificam-se as colheitas nestes Estados.
Calculou-se um índice médio mensal de distribuição de colheita de feijão comum no Brasil, onde se observou que nos meses de dezembro, janeiro e junho ocorrem picos de colheita das safras das águas e seca, respectivamente. No período de fevereiro a maio, ocorrem colheitas com índices próximos à média de 8%. Resultados semelhantes são observados em julho e agosto. No período de setembro a novembro os índices são os mais baixos. No período de dezembro a agosto colhe-se cerca de 90% do total produzido no ano e no período de entressafra (setembro a novembro) colhe-se cerca de 8%.
No segmento do agronegócio há uma concorrência entre as cadeias produtivas e a competitividade de uma determinada cadeia é definida por vários fatores como eficiência agronômica, qualidade do produto e informação, entre outros. No caso de haver assimetria de informação sobre a quantidade e qualidade do produto que será ofertado pelas regiões produtoras, podem surgir oportunidades ou ações que beneficiem certos segmentos mais bem informados da cadeia produtiva. No caso do feijão esse fato torna-se mais relevante, devido à dinâmica de produção e comercialização ser complexa e praticamente desconhecida. Para Ferreira (2001) esse é um dos pontos de estrangulamento do agronegócio do feijão, exacerbado por freqüentes ocorrências de falhas nas previsões de mercado desse produto.
Ocorreram profundas transformações nos canais de comercialização e partir dos anos 90 com os supermercados apresentando uma nítida tendência à concentração. Entre 1995 e 1998, as cinco maiores organizações tiveram sua participação no mercado ampliada, de 27%, para 47,9%. Para Silva (1996), esta mudança contribuiu para reduzir o número de agentes intermediários no processo de distribuição dos produtos agrícolas. Outra conseqüência foi que, em busca de maior competitividade, os varejistas modernizaram seus pontos de vendas, induziram os fornecedores a criarem alternativas de apresentação do produto e, sobretudo, passaram a oferecer produtos com melhor qualidade. Em outras palavras, foram demandados mais e melhores serviços na intermediação. A conseqüência direta dessa mudança sobre a cadeia produtiva do feijão é a exigência por matéria-prima de melhor qualidade.
Os trabalhos comprovam, por unanimidade, que há queda do consumo per capita de feijão no Brasil, entretanto, sua magnitude não está bem dimensionada, não havendo consenso sobre as causas. O consumo per capita de feijão ao longo dos últimos 40 anos apresenta uma tendência decrescente da ordem de 1,3% ao ano, enquanto a população cresceu 2,2%. Porém, o decréscimo não ocorre de forma contínua, existindo oscilações entre os anos.
Observando as margens de comercialização absoluta e relativa, comparando o desempenho antes e após o Plano Real, ou seja, entre os períodos de 1990-94 e 1995-99. Nota-se que a margem absoluta entre o atacado e o produtor sofreu uma redução de R$15,30, entre o atacado e o varejo aumentou R$4,18 e entre o varejo e o produtor diminuiu R$11,66. Em termos relativos, a margem entre o varejo e o produtor aumentou 5,2%, entre o atacado e o produtor diminuiu 2,4%, entre o atacado e o varejo aumentou 12,3%. Os resultados mostram que consumidor pagou praticamente a mesma quantidade pelos serviços de intermediação entre os níveis atacado e produtor e mais entre o atacado e o varejo.

O teste de correlação contemporânea entre os preços mensais do varejo da cidade de São Paulo e o preço do varejo das demais metrópoles foi de 99,9%, ou seja, os preços no varejo se modificam simultaneamente, independente da região consumidora. No estudo de causalidade, considerando-se todos os estados da Federação, só foram encontradas relações significativas entre os sete principais estados produtores.
O feijão sofreu um grande impacto frente às mudanças sócias econômicas ocorridas nos últimos anos, caracterizadas pela estabilidade econômica, abertura de mercados, menor intervenção do governo na produção e comercialização e maior participação na venda a varejo de grandes supermercados. Os principais reflexos estão relacionados com a redução relativa na renda total dos produtos agrícolas, uma maior participação de feijão importado no abastecimento interno, maior exigência de qualidade do feijão ofertado, apesar de ter ocorrido redução dos preços médios nos três níveis de mercado, sendo que a maior defasagem foi no setor produtivo.
Neste contexto derivam muitas dúvidas e inseguranças para todos os segmentos envolvidos na cadeia produtiva do feijão. Os produtores são prejudicados porque têm dificuldades para obter informações e acabam tendo prejuízos na venda de suas produções. Desta forma, não arriscam fazer investimentos que poderiam tornar a cultura mais eficiente e segura.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Grupo 1: Thiago , Franciso , Flavio e Joaquim

Turismo em Goiás

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Goiás é um estado cosmopolitano, conhecido por suas belezas naturais, por ter o cerrado bem preservado em algumas regiões, patrimônio histórico em algumas cidades do ciclo do ouro e festas tradicionais, como a Cavalhada que atraem turistas do Brasil inteiro.

Turismo ecológico



Cachoeira, em Pirenópolis, Goiás. No turismo ecológico destaca-se as áreas de cerrado, as inúmeras cachoeiras e grutas existentes no estado, como também formações rochosas. As regiões do cerrado são regiões ricas em biodiversidade e por isso criaram dois parques para proteger este bioma o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Parque Nacional das Emas. Sendo o Ipê-amarelo símbolo do estado. Por ser uma região da antiga Goiás possui inúmeras grutas e cachoeiras, que predominam em todo o Norte Goiano, sendo que a cidade de São Domingos possui mais de 1000 grutas e cavernas, algumas ainda inexploradas. As cidades de Formosa, Corumbá de Goiás, Alto Paraíso e Pirenópolis.



Vale do Rio Preto, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros Em Cachoeira Dourada, ocorre um fenômeno estranho um lago com águas quentes e salgadas. Cristalina que possui extração de cristal de rocha Em época de verão os goianos vão sempre ao Rio Araguaia que chega a receber cerca de 150.000 turistas na temporada sendo acidade com maior número deles é Aruanã As águas termais encantam os turistas principalmente de Goiânia região Sudeste e de Brasília que vão para Caldas Novas / Rio Quente hoje consideradas uma das cidades turísticas mais visitadas do Brasil por abrigar grandes hotéis de classe superior e o maior park hidrotermal do mundo, pessoas do todo Brasil vão para região das aguas termais para fugir do stress, e curtir as água quentes, como por exemplo o maior rio de aguas termais do mundo situado na cidade de Rio Quente à 27 Km de Caldas Novas. A pratica de mergulho que ocorre nos lagos, sendo Lago de Serra da Mesa, em Niquelândia; o Lago das Brisas, em Buriti Alegre, a Lagoa Santa no município de mesmo nome, o Lago Azul em Três Ranchos. As formações rochosas predominam em Ivolândia onde a pessoa encontra com a Cidade de Pedra e na cidade de Paraúna conta com formações rochosas. Em Vila Propício com grutas que possuem estalaquitites em formação. Na cidade de Hidrolândia, próxima a Goiânia há a maior concentração de jabuticabeiras, que atrai até turistas de outros países, sendo os mais presentes os americanos e canadenses.

Turismo histórico


Igreja da Boa Morte.

A região do estado é muito antiga por isso a locais que são considerados sitio arqueológico, sendo a cidade de Serranópolis, com o mais conhecido do estado o Sítio Arqueológico Manoel. Por Goiás ser um estado colonizado há muito, possui varias cidades com Patrimônio Colonial, criadas a partir das descobertas de ouro e prata. A cidade de Goiás, foi capital até 1933 até a transferência para Goiânia, possui o Centro Histórico de Goiás, declarado em 2001 como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. A cidade de Pirenópolis, possui também um vasto patrimônio histórico, com suas ladeiras e ruas de pedra, algumas cidades possuem patrimônio histórico mais com acervo moderado como Niquelândia que surgiu por causa do ouro de aluvial, seu acervo que se concentra ao Largo da Matriz, e no povoado de Tupiraçaba que foi por um dia a capital federal, e que no passado possui mais de 200 casas, a cidade de Corumbá de Goiás, onde seu patrimônio todo se concentra no morro, era antigamente entreposto comercial de gado, e a cidade e a Cidade de Pilar de Goiás, com patrimônio conservado, antigamente com minas de prata. A predominância em Goiás e de patrimônio colonial sendo o estilo art decó em Goiânia, sendo o maior do país, que se destaca, concebida originalmente neste estilo, o centro administrativo da cidade, e basicamente na Avenida Goiás, agora com projetos de restauração.
Turismo cultural
O turismo cultural e muito importante para o estado com misturas de todas as partes do mundo como os quilombolas de Cavalcante. A Feira Hippie de Goiânia, aos domingos, sendo a maior da América Latina. A Cavalhada em Pirenopolis, atrai turistas do Brasil inteiro.

Turismo exotérico

As cidades de Caiapônia e Alto Paraíso de Goiás possuem comunidades isoladas em seus arredores que acreditam em poderes místicos vindos da natureza.

Turismo religioso

Algumas cidades contam com Romarias famosas como a Trindade com a do Divino Pai Eterno, Niquelândia, no povoado de Muquém, com a de Nossa Senhora da Abadia, a cidade de Goiás com a Procissão do Fogaréu e as vias sacras.

Caldas Novas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.








Caldas Novas é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população estimada em 2009 pelo IBGE era de 68.588 habitantes. O município é conhecido por ser a maior estância hidrotermal do mundo, possuindo águas que brotam do chão em temperaturas que variam de 20° a 60°. A principal fonte de renda do município é o turismo. Na alta temporada, a cidade chega a comportar mais de 500 mil turistas. A estrutura da cidade conta com hotéis, pousadas, chalés, clubes, boates e bares. Uma outra grande atração de Caldas Novas é o ecoturismo, vez que a cidade encontra-se às margens do lago da represa de Corumbá e ao lado da Serra de Caldas. Principais distâncias

História



A primeira casa da cidade, construída por Martinho Coelho de Siqueira. A cidade de Caldas Novas foi descoberta em 1722 por Bartolomeu Bueno da Silva (filho). Inicialmente pertencia a região de Santa Cruz, no sertão goiano, e que logo chamou a atenção de lavradores que identificaram nelas propriedades terapêuticas de alto valor. Martinho Coelho de Siqueira dirigiu um movimento de criação de um povoado para exploração das fontes, requerendo sesmaria. Em 1777, Martinho Coelho, enquanto caçava nas matas vizinhas, descobriu novas fontes às margens do Rio Pirapetinga, às quais deu o nome de Caldas de Pirapetinga, e outras às margens do Córrego Lavras, dando-lhes o nome de Caldas Novas. Após a morte de Martinho Coelho, seu filho, Antônio Coelho de Siqueira assumiu a administração da Fazenda das Caldas. Em 1818, recebeu a visita de Auguste de Saint Hilaire, e do então Governador de Goiás, Capitão General Fernando Delgado Leite de Castilho, que se curou de paralisia e reumatismo em suas águas, tornando-as ainda mais conhecidas. Em 1838, a pedido do diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, veio até Goiás, o dr. Vicente Moretti Foggia, examinar as propriedades terapêuticas das águas da Fazenda das Caldas. Com a morte de Antônio Coelho, em 1848, Fazenda das Caldas, com todas as fontes, foi vendida a Domingos José Ribeiro, que em 27 de Janeiro de 1850, doou uma parte da fazenda, às margens do Córrego Lavras, para a construção da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, a padroeira da cidade. A Igreja foi elevada à categoria de Freguesia em 1853, tendo como primeiro vigário, o Cônego José Olinta da Silva, que em 1857 substitui a padroeira por Nossa Senhora das Dores de Caldas Novas, que pertencia ao julgado de Santa Cruz, passando ao de Pouso Alto em 1869 e voltando ao primeiro em 1870, ano da criação da primeira escola, tendo como professor, Limírio Ribeiro Quinta. Em 1880, o Capitão Cândido Gonzaga de Menezes, filho de Luiz Gonzaga, desagregou Caldas Novas de Santa Cruz e anexou ao município de Vila Bela de Morrinhos. Em 1893, foi elevada a Distrito e criada uma agência dos Correios, tendo como primeira encarregada Maria Carlota S. Miguel. Em 5 de Julho de 1911 foi criado o município de Caldas Novas, levando sua sede à categoria de Vila em 21 de Outubro de 1911, à categoria de cidade em 21 de Junho de 1923 e Comarca de 1ª Entrância em 15 de Junho de 1937.Caldas Novas foi marcada pela última eleição que teve como vitória do candidato Ney Viturino(ex-vereador), que foi realizada na data de 17 de Fevereiro de 2008.

Turismo




Vista panorâmica da cidade.

A descoberta das águas quentes aconteceu no final do século XVIII, mas a primeira “casa de banho” de Caldas Novas surgiu apenas em 1910. Ela foi construída pelo major Victor de Ozeda Ala para seus familiares e amigos, e funcionava onde hoje é o Balneário Municipal que atualmente está passando por uma reforma para voltar a funcionar . As instalações eram de madeira e tinha apenas duas banheiras. O sucesso foi tanto que o número de convidados só aumentava. Dez anos mais tarde, em 1920, os herdeiros do major Victor e o médico Ciro Palmerston construíram em sociedade o primeiro balneário público, com duas banheiras esmaltadas e três cimentadas. Mas o primeiro grande empreendimento surgiu somente em 1964: a Estância Thermas do Rio Quente, que antes pertencia ao município de Caldas Novas. Nos dias de hoje Caldas Novas recebe milhares de turistas do Brasil e do mundo. Grandes empresas contribuíram para esse crescimento atual, em destaque para o grupo Privé, Di Roma, IMG Hotel Aguas da Serra e grandes belezas do nosso cotidiano como o magnífico lago Corumbá hoje um dos setores mais valorizados de Caldas Novas. A cidade está em constante expansão e cada vez mais reconhecimento no âmbito nacional e internacional.

Pontos Atrativos de Caldas Novas

O PESCAN- Parque Estadual da Serra de Caldas Novas - apresenta ao turista várias fontes que se transformam em riachos em meio a uma vegetação de impressionar. Foi criado com o objetivo de proteger a área de captação da chuva que abastece o lençol termal. Tem a visitação dos turistas controlados afim de que o Parque continue sendo um preservador do cerrado goiano e do manancial hidrotermal.
Alem de várias instâncias termais, Caldas Novas possui na praça central a Igreja Matriz também chamada Dom Orlando é a praça mais antiga da cidade e está rodeada por bares e restaurantes mais freqüentados pelos turistas além da sede da Secretaria do Turismo onde se pode pegar informações sobre lugares a ser explorados pelos turistas. A Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores foi construída em 1850 e é a construção mais antiga de Caldas.
3º BIMESTRE

domingo, 22 de agosto de 2010

Donwload do Trabalho

Mercantilismo

Poliane , Matheus Klock , Arielly , Thalita ,Yasmim , Luenny e Luana.



História do Mercantilismo, teoria mercantilista, economia no Antigo Regime, metalismo, balança comercial favorável, industrialização, protecionismo alfandegário, Pacto Colonial, absolutismo.



Acúmulo de metais preciosos: um dos objetivos do mercatilismo

Mercantilismo Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional.

Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista :

Metalismo : o ouro e a prata eram metais que deixavam uma nação muito rica e poderosa, portanto os governantes faziam de tudo para acumular estes metais. Além do comércio externo, que trazia moedas para a economia interna do país, a exploração de territórios conquistados era incentivada neste período. Foi dentro deste contexto histórico, que a Espanha explorou toneladas de ouro das sociedades indígenas da América como, por exemplo, os maias, incas e astecas.

Industrialização : o governo estimulava o desenvolvimento de indústrias em seus territórios. Como o produto industrializado era mais caro do que matérias-primas ou gêneros agrícolas, exportar manufaturados era certeza de bons lucros.

Protecionismo Alfandegário : os reis criavam impostos e taxas para evitar ao máximo a entrada de produtos vindos do exterior. Era uma forma de estimular a indústria nacional e também evitar a saída de moedas para outros países.

Pacto Colonial : as colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Dentro deste contexto histórico ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial.

Balança Comercial Favorável: o esforço era para exportar mais do que importar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira.



CONCEITO: Política econômica do Estado Moderno baseada no acúmulo de capitais. A acumulação de capitais dá-se pela atividade comercial, daí o mercantilismo apresentar uma série de práticas para o desenvolvimento das práticas comerciais.

OBJETIVOS:
A intervenção do estado nos assuntos econômicos visava o fortalecimento do Estado e o Enriquecimento da burguesia.


PRÁTICAS MERCANTILISTAS


Para conseguir o acúmulo de capitais, a política mercantilista apresentará os seguintes elementos: Balança comercial favorável: medida que visava a evasão monetária. A exportação maior que a importação auxiliava a manter as reservas de ouro.

Metalismo (bulionismo): necessidade de acumular metais preciosos (ouro e prata ). Intervencionismo estatal: forte intervenção do Estado na economia, com o intuito de desenvolver a produção agrícola, comercial e industrial. O Estado passa a adotar medidas de caráter protecionista ­estimular a exportação e inibir a importação, impondo pesadas tarifas alfandegárias. Monopólios: elemento essencial do protecionismo econômico. O Estado garante o exclusivismo comercial sobre um determinado produto e/ou uma determinada área.

TIPOS DE MERCANTILISMO


Cada Estado Moderno buscará a acumulação de capitais obedecendo suas próprias especificidades.

PORTUGAL - Mercantilismo agrário, o acúmulo de capitais virá da atividade agrícola na colônia ( Brasil ).


ESPANHA: Metalismo, em razão da grande quantidade de ouro e prata da América. O grande afluxo de metais trouxe uma alta dos preços das mercadorias e desencadeou uma enorme inflação. Este processo é conhecido como revolução dos preços.


FRANÇA: Produção de artigos de luxo para a exportação. Também conhecido como colbertismo, por causa do ministro Jean Colbert.


INGLATERRA: Num primeiro momento, a Inglaterra consegue acúmulo de capitais através do comércio, principalmente após o Ato de Navegação de 1651. O grande desenvolvimento comercial vai impulsionar a indústria. Esta última se tornará na atividade principal para a Inglaterra conseguir o acúmulo de capitais.

HOLANDA: desenvolve o mercantilismo misto, ou seja, comercial e industrial.

MERCANTILISMO E FORMAÇÃO DO SISTEMA COLONIAL

A principal dificuldade do mercantilismo residia na necessidade que todos os países tinham de manter uma balança comercial favorável, ou seja, todos queriam exportar, porém nenhum gostava de importar.
Para solucionar este problema e que será montado o Sistema Colonial. As áreas coloniais, mediante o denominado pacto colonial, auxiliava a Europa no processo de acumulação de capitais ao vender - a preços muito baixos - matéria-prima e comprar - a preços elevados, os produtos manufaturados.

CONSEQÜÊNCIAS

O processo de acúmulo de capitais, impulsionado o capitalismo; A formação do Sistema Colonial Tradicional ( séculos XVI/XVIII); O desenvolvimento do escravismo moderno, onde o escravo é
visto como mão-de-obra e mercadoria.

Fontes: http://www.suapesquisa.com/mercantilismo/ &
http://www.mundovestibular.com.br/articles/4399/1/ABSOLUTISMO-E-MERCANTILISMO/Paacutegina1.html
O início da colonização

Adrielly , Lorruama e Amanda.


Donwload do Trabalho



A primeira expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Souza, partiu de Lisboa em 1530. Trazia ferramentas, sementes, armas, algumas cabeças de gado e colonos (soldados, gente pobre, degredados, pequena nobreza lusas e nobres arruinados).

Vinha com uma tríplice missão:
• patrulhar as costas brasileiras e expulsar franceses;
• explorar as regiões do Maranhão até o Rio da Prata;
• povoar (fundação da primeira vila do Brasil, São Vicente, em 1532 e ocupação das terras de Piratininga) e iniciar o estabelecimento da agricultura açucareira (montagem do primeiro engenho de açúcar em S. Vicente, com investimento flamengo, chamado "Engenho do Governador”.

Capitanias Hereditárias

Para administrar a colônia foi criado, em 1534, o sistema de Capitanias Hereditárias, já experimentado nas Ilhas do Atlântico. O Brasil de então foi dividido em 15 faixas lineares, doadas a 12 capitães ¬donatários escolhidos entre a pequena nobreza portuguesa, comerciantes e burocratas ligados à Coroa (não se conseguiu 15 donatários dado o pouco interesse pela colônia).
O sistema dava aos donatários poderes políticos e administrativos, estabelecidos em documentos como a Carta de Doação e o Foral.
• A Carta de Doação assegurava a posse da capitania (hereditária),mas não a propriedade (não podiam vendê-la).
• O Foral estabelecia os direitos e deveres do donatário, definindo o que era reservado à Coroa e o que era a sua parte da renda, seus deveres na defesa da terra e no recolhimento dos tributos, o direito de conceder sesmaria, de fazer justiça e fundar vilas.
O sistema como um todo não progrediu à exceção das capitanias de Pernambuco e de São Vicente. A falta de recursos, o desinteresse, o tamanho do território, as distâncias e o isolamento teriam sido razões do fracasso. O sistema subsistiu, até sua transformação em capitanias reais pelo Marquês de Pombal, no século XVIII.
O Governo Geral
Foi criado, em 1548, o Governo Geral, com capital em Salvador.
As principais alterações foram:
• Centralização política,
• Diminuição do poder dos capitães-donatários
• Criação das Câmaras Municipais nas vilas.
Embora o governo geral tenha centralizado o poder político, este era efetivamente exercido localmente pelos grandes proprietários de terras nas Câmaras Municipais (municipalismo) representando os chamados "homens bons" nome dado àqueles que possuíam terras e escravos.
Açúcar

A economia colonial desenvolveu-se inicialmente em torno do açúcar. A escolha do açúcar não foi arbitrária nem ao acaso. Vários foram os fatores que contribuíram para transformar a cana no produto principal da produção colonial brasileira:
a) a existência de um mercado consumidor garantido e sem concorrentes:
b) condições ecológicas:
c) disponibilidade de mão de obra:
d) Associação a capitalistas holandeses

Plantation

Modelo de produção colonial baseado em gêneros agrícolas tropicais para o mercado externo, monocultura, grande propriedade de terra (latifúndio) e a mão-de-obra escrava.
A sociedade açucareira

A colonização destinada a montar uma produção agrária escravista voltada para o comércio europeu produziu uma sociedade com as seguintes características:
• Bipolar
• Rigidez social
• Aristocrática:
• Patriarcal:
• Miscigenação:
• Sociedade rural e isolamento:
Decadente em função da concorrência com o açúcar produzido pelos holandeses nas Antilhas, o açúcar cede lugar ao apogeu do ouro no século XVIII, que interioriza mais a colonização.
Mineração

• A descoberta de Ouro nas Minas Gerais ocorreu numa época de grande crise econômica em Portugal e no Brasil.
• A mineração promoveu o deslocamento para a região das minas populações vindo de todo canto de Portugal e do Brasil
• O eixo econômico e administrativo deslocou-se para o centro-sul.
• A capital da colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro (1763),
• Ocorreu o crescimento do mercado interno.
• Criação de um comércio inter-regional que articulou regiões distantes, como o nordeste e o sul do país.

Na mineração existiam:
• faisqueiras : pequenas e médias unidades - - exploradas por pequenos mineradores e poucos escravos.
• Lavras: grandes empresas - - constituídas pelos grandes mineradores nas quais trabalhava um grande número de escravos (50 a 100).
Intenso controle econômico, político e administrativo da colônia. A Coroa portuguesa montou pesado esquema de fiscalização e tributação
• Capitação (por cabeça de escravos)
• Quinto A quinta parte do ouro encontrado
• Criou a Casa da Fundição para onde era levado o ouro para ser purificado.
• Derrama - cobrança forçada do quinto atrasado.

A sociedade mineradora

A mineração apresentou desde o início diferenças em relação á lavoura açucareira.
• A sociedade se diferenciou.
• O desenvolvimento do comércio e do mercado interno, das cidades e da vida urbana, possibilitou a existência de camadas médias urbanas formadas por comerciantes, artesãos, profissionais liberais, funcionários públicos, militares, padres. letrados.
• Com a diversificação e maior mobilidade social, houve uma relativa permeabilidade na estratificação social e a possibilidade de alguns escravos comprarem a sua alforria.
• Os escravos continuavam a ser a base da sociedade e numericamente predominantes.
• A vida urbana se desenvolveu e junto com ela os serviços, as artes e a cultura - destacadamente as artes plásticas, a música e as letras.

A decadência

Deveu-se ao esgotamento das minas (ouro de aluvião) e à deficiência das técnicas empregadas na mineração.
Sem o ouro brasileiro, a crise econômica portuguesa aprofundou-se.
O ouro servira para:
Tratado de Methuen
Também conhecido como “Panos e Vinhos” assinado em 1703 , foi responsável pela transferência do ouro brasileiro para a Inglaterra em plena Revolução Industrial.

• sustentar os gastos da monarquia
• pagar as muitas dívidas com a Inglaterra, advindos de empréstimos, importações e do Tratado de Methuen.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Andressa,Matheus Pereira,Maysa e Michele.

Donwload do Trabalho



O Impacto das Conquistas

- O impacto da conquista Descobrimento ou conquista? Essa discordância terminológica tem raízes antigas já em 1556, havia determinações do rei da Espanha proibindo o uso da palavra conquista e propondo não a utilização do termo de descobrimento. Não se trata, contudo, de mera preferência de palavras. O conceito de descobrimento, na maioria das vezes, relaciona-se á exaltação das ações dos europeus, ignorando os processos históricos que aconteciam no continente americano. Entretanto a América não era um mundo a ser criado ou á espera de seu descobridor-já fora “descobertas” e habitada e milhares de anos antes da chegada dos europeus . *- A conquista dos indígenas pelos europeus Antes da chegada dos europeus, havia no continente americano mais de três mil nações indígenas. Apesar de Colombo ter chamado de “índios” os habitantes da América na época da conquista, por trás desse nome genérico encontrava-se sociedades e culturas diferentes. Os aruaques, jês e tupis guaranis (do atual Brasil), os caraíbas (das atuais Antilhas), os patagônios e araucanos (do sul do continente) e os iroqueses e sioux (da América do norte) praticavam a caça a pesca e a coleta , alem d e dominarem técnicas agrícolas.utilizavam utensílios e instrumentos de pedra e madeira e ,mais raramente de metal.deslocavam-se periodicamente em busca de re3cursos necessário á sua sobrevivência e organizavam-se em grupos ligados por parentescos Outros povos como, os maias os astecas e os incas, desenvolveram sociedades com técnicas agrícolas mais elaborada e um governo centralizado (com exceção dos maias que se organizaram em cidades-estados);criaram sistemas próprias de escritas( excetos os incas) e tinham conhecimento sobre a arquitetura, matemática e astronomia. *- Violência Física As armas dos conquistadores europeus eram superiores á dos povos indígenas da América. Essa superioridade verificou-se no uso da pólvora, do cavalo e do aço. Com armas de fogo (mosquete, arcabuz, canhão ), os conquistadores espanhóis e portugueses evitava o combate corpo a corpo .alem disso, a explosão provocada por essas armas ,desconhecidas dos povos indígenas ,causava-lhes enorme susto .também desconheciam –e temiam –os cavalos ,que permitiam aos conquistadores espanhóis grande mobilidade durante os combates. No principio da conquista as indígenas supunham que cavaleiro e cavalo fossem inseparáveis. As armas feitas de aço (espadas, lanças, punhais, escudos, alabardas), por serem resistentes davam aos conquistadores mais recursos de luta. Já as principais armas empregadas pelos indígenas eram arcos, flechas envenenadas pedras, lanças machados e atiradeiras de pedras. Entretanto somente a superioridade do armamento europeu não explica a vitória dos conquistadores espanhóis e portugueses sobre os nativos americanos, afinal, os indígenas eram numericamente superiores chegando a representar, em certos, combates, cerca de 500 a *1000 índios para cada europeu. Outro elemento significativo na destruição dos povos indígenas foram as doenças contagiosas, sarampo, coqueluche, varíola, malaria e gripe. Essas doenças, nem sempre transmitida de forma deliberada pelos europeus era ma em geral, letais para os indígenas que na tinham resistência imunológica contra elas. Espalhando-se rapidamente provocavam epidemias matando milhares deles. Os indígenas sofriam duplo impacto ( físico e psicológico ) pois muitas vezes suponham, quando contaminados por doenças que ignoravam e não sabiam combater ,que estavam sendo castigados por seus deuses. Desse modo,entregavam-se ao um sentimento de apatia ( cansaço, derrota ). Alem da violência diretamente cometida pelos europeus, alguns historiadores lembram outro elemento que contribuiu para a conquista: os conflitos internos. Na América espanhola a relação de diferentes povos caracterizavam-se por muitas vezes pela opressão social. Incas maias e astecas submetiam pela força outros povos vizinhos exigindo pagamento de pesados tributos e prestação de serviços.esses povos pareceram, ter festejado , a principio, a chegada dos espanhóis e passaram a colaborar com ele na luta contra seus opressores americanos. Na América portuguesa (Brasil) também havia muitos conflitos entre os diferentes povos indígenas os portugueses souberam tirar proveitos desses conflitos, estabelecendo alianças com alguns grupos .

*Fonte: http://blogs.myspace.com/index.cfm?fuseaction=blog.view&friendId=480631076&blogId=494985151