domingo, 22 de agosto de 2010

O início da colonização

Adrielly , Lorruama e Amanda.


Donwload do Trabalho



A primeira expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Souza, partiu de Lisboa em 1530. Trazia ferramentas, sementes, armas, algumas cabeças de gado e colonos (soldados, gente pobre, degredados, pequena nobreza lusas e nobres arruinados).

Vinha com uma tríplice missão:
• patrulhar as costas brasileiras e expulsar franceses;
• explorar as regiões do Maranhão até o Rio da Prata;
• povoar (fundação da primeira vila do Brasil, São Vicente, em 1532 e ocupação das terras de Piratininga) e iniciar o estabelecimento da agricultura açucareira (montagem do primeiro engenho de açúcar em S. Vicente, com investimento flamengo, chamado "Engenho do Governador”.

Capitanias Hereditárias

Para administrar a colônia foi criado, em 1534, o sistema de Capitanias Hereditárias, já experimentado nas Ilhas do Atlântico. O Brasil de então foi dividido em 15 faixas lineares, doadas a 12 capitães ¬donatários escolhidos entre a pequena nobreza portuguesa, comerciantes e burocratas ligados à Coroa (não se conseguiu 15 donatários dado o pouco interesse pela colônia).
O sistema dava aos donatários poderes políticos e administrativos, estabelecidos em documentos como a Carta de Doação e o Foral.
• A Carta de Doação assegurava a posse da capitania (hereditária),mas não a propriedade (não podiam vendê-la).
• O Foral estabelecia os direitos e deveres do donatário, definindo o que era reservado à Coroa e o que era a sua parte da renda, seus deveres na defesa da terra e no recolhimento dos tributos, o direito de conceder sesmaria, de fazer justiça e fundar vilas.
O sistema como um todo não progrediu à exceção das capitanias de Pernambuco e de São Vicente. A falta de recursos, o desinteresse, o tamanho do território, as distâncias e o isolamento teriam sido razões do fracasso. O sistema subsistiu, até sua transformação em capitanias reais pelo Marquês de Pombal, no século XVIII.
O Governo Geral
Foi criado, em 1548, o Governo Geral, com capital em Salvador.
As principais alterações foram:
• Centralização política,
• Diminuição do poder dos capitães-donatários
• Criação das Câmaras Municipais nas vilas.
Embora o governo geral tenha centralizado o poder político, este era efetivamente exercido localmente pelos grandes proprietários de terras nas Câmaras Municipais (municipalismo) representando os chamados "homens bons" nome dado àqueles que possuíam terras e escravos.
Açúcar

A economia colonial desenvolveu-se inicialmente em torno do açúcar. A escolha do açúcar não foi arbitrária nem ao acaso. Vários foram os fatores que contribuíram para transformar a cana no produto principal da produção colonial brasileira:
a) a existência de um mercado consumidor garantido e sem concorrentes:
b) condições ecológicas:
c) disponibilidade de mão de obra:
d) Associação a capitalistas holandeses

Plantation

Modelo de produção colonial baseado em gêneros agrícolas tropicais para o mercado externo, monocultura, grande propriedade de terra (latifúndio) e a mão-de-obra escrava.
A sociedade açucareira

A colonização destinada a montar uma produção agrária escravista voltada para o comércio europeu produziu uma sociedade com as seguintes características:
• Bipolar
• Rigidez social
• Aristocrática:
• Patriarcal:
• Miscigenação:
• Sociedade rural e isolamento:
Decadente em função da concorrência com o açúcar produzido pelos holandeses nas Antilhas, o açúcar cede lugar ao apogeu do ouro no século XVIII, que interioriza mais a colonização.
Mineração

• A descoberta de Ouro nas Minas Gerais ocorreu numa época de grande crise econômica em Portugal e no Brasil.
• A mineração promoveu o deslocamento para a região das minas populações vindo de todo canto de Portugal e do Brasil
• O eixo econômico e administrativo deslocou-se para o centro-sul.
• A capital da colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro (1763),
• Ocorreu o crescimento do mercado interno.
• Criação de um comércio inter-regional que articulou regiões distantes, como o nordeste e o sul do país.

Na mineração existiam:
• faisqueiras : pequenas e médias unidades - - exploradas por pequenos mineradores e poucos escravos.
• Lavras: grandes empresas - - constituídas pelos grandes mineradores nas quais trabalhava um grande número de escravos (50 a 100).
Intenso controle econômico, político e administrativo da colônia. A Coroa portuguesa montou pesado esquema de fiscalização e tributação
• Capitação (por cabeça de escravos)
• Quinto A quinta parte do ouro encontrado
• Criou a Casa da Fundição para onde era levado o ouro para ser purificado.
• Derrama - cobrança forçada do quinto atrasado.

A sociedade mineradora

A mineração apresentou desde o início diferenças em relação á lavoura açucareira.
• A sociedade se diferenciou.
• O desenvolvimento do comércio e do mercado interno, das cidades e da vida urbana, possibilitou a existência de camadas médias urbanas formadas por comerciantes, artesãos, profissionais liberais, funcionários públicos, militares, padres. letrados.
• Com a diversificação e maior mobilidade social, houve uma relativa permeabilidade na estratificação social e a possibilidade de alguns escravos comprarem a sua alforria.
• Os escravos continuavam a ser a base da sociedade e numericamente predominantes.
• A vida urbana se desenvolveu e junto com ela os serviços, as artes e a cultura - destacadamente as artes plásticas, a música e as letras.

A decadência

Deveu-se ao esgotamento das minas (ouro de aluvião) e à deficiência das técnicas empregadas na mineração.
Sem o ouro brasileiro, a crise econômica portuguesa aprofundou-se.
O ouro servira para:
Tratado de Methuen
Também conhecido como “Panos e Vinhos” assinado em 1703 , foi responsável pela transferência do ouro brasileiro para a Inglaterra em plena Revolução Industrial.

• sustentar os gastos da monarquia
• pagar as muitas dívidas com a Inglaterra, advindos de empréstimos, importações e do Tratado de Methuen.

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